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SIMPÓSIOS TEMÁTICOS QUE ALCANÇARAM O NÚMERO DE INSCRITOS

Os inscritos nos STs que não alcançaram o número mínimo de 10 participantes serão alocados em outros STs, conforme indicado como segunda e terceira opções na ficha de inscrição. Após o evento cada Simpósios Temáticos aprovado será publicado no ano de 2025, em forma de e-book, as  comunicações serão publicadas como capítulos. 

PAPA CONHECER A RELAÇÃO DE TRABALHOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO EM SIMPÓSIOS TEMÁTICOS CLIQUE AQUI.

RELAÇÃO DE SIMPÓSIOS TEMÁTICOS APROVADOS COM NO MÍNIMO 10 PARTICIPANTES

SIMPÓSIO TEMÁTICO 01

 

FONTES VISUAIS E FICCIONAIS NA HISTÓRIA

 

Proponente: Márcio dos Santos Rodrigues - Doutorando em História (UFPA)

 

Apresentação: O Simpósio Temático reúne trabalhos que, de forma teórica e prática, recorrem aos usos de variadas fontes que correlacionam figuração e ficcionalidade – como é, por exemplo, o caso das histórias em quadrinhos, charges, caricaturas, cartum, cordel, séries de desenhos animados, cinema de animação, videogames, seriados de televisão, videoclipe e outros objetos da cultura da mídia/indústria cultural – para a compreensão e análise de distintos contextos sociais. O que nos interessa também são as relações entre História, visualidade e ficção que norteiam as abordagens críticas de produções que se predispõem a analisar tais tipologias de fontes. Levamos em consideração as recentes definições e conceitos sobre o que são os materiais documentais de alcance ao ofício do historiador, assim como as renovações de práticas empíricas, que têm permitido a incorporação dessas novas formas de evidências históricas. Além disso, chamamos a atenção do historiador para a interdisciplinaridade, de modo a ampliar os métodos que sistematizam o trabalho com esses novos tipos de documentos e aproximam a História de outras áreas de conhecimento. Buscam-se trabalhos que analisam esses objetos culturais, até então desconsideradas pelos historiadores, e que examinam como eles se configuram como mecanismos principais ou complementares para a compreensão de processos históricos. Serão acolhidos também trabalhos que apresentam por meio da bibliografia específica, as metodologias e teorias referentes à utilização destes documentos em atividades direcionadas não apenas ao campo da pesquisa, mas do Ensino de História. Espera-se com este ST debater e refletir sobre a as maneiras e procedimentos a serem adotados na abordagem desses materiais de pesquisa, bem como enriquecer a construção do conhecimento histórico, potencializando novas abordagens historiográficas. Com um interesse crescente de pesquisadores nessas fontes e suas vastas possibilidades analíticas, o simpósio atende a uma necessidade premente da historiografia contemporânea de reavaliar e expandir suas fronteiras metodológicas e teóricas.

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 02 

 

O ENSINO DE HISTÓRIA NA ESCOLA:

TEORIAS, METODOLOGIAS E FONTES

 

Proponentes: Dr. Carlo Guimarães Monti (UNIFESSPA) e

Dr. André Furtado (UNIFESSPA)

 

Apresentação: O presente Simpósio Temático (ST) busca interagir com dois principais campos: o do Ensino de História e o da Teoria e Metodologia da História. Propõe-se a reunir, portanto, trabalhos que abordem o cotidiano em sala de aula considerando essa dupla dimensão. O objetivo consiste, igualmente, em proporcionar um espaço de debates, diálogos e reflexões sobre os diversos usos dos recursos didáticos, seus limites e possibilidades, com ênfase sobre o Ensino da História na Educação Básica, conjugadas às orientações teórico-metodológicas e/ou historiográficas que também fundamentam o fazer docente. Assim, serão bem-vindos estudos que destaquem a utilização de fontes e linguagens nas aulas de História, bem como o uso e a produção de materiais (para)didáticos, gerados tanto no âmbito dos cursos de graduação e de pós-graduação, quanto nas escolas mediante, por exemplo, ações exitosas surgidas a partir dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica (RP), voltados aos processos de formação inicial e continuada do profissional de História. Visamos, portanto, conectar-se a perspectivas teóricos-metodológicas que norteiam, sobretudo, os estudos que mobilizam práticas democráticas e inclusivas, nas quais os estudantes se sintam sujeitos e partes constitutivas da sociedade em que estão inseridos.

 

 

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 03 

 

CONFLITOS E VIOLÊNCIA NO CAMPO:

MEMÓRIA E HISTÓRIA

 

Proponentes: Dr. Airton dos Reis Pereira (UEPA) e

Dr. Geovanni Gomes Cabral (UNIFESSPA)

 

Apresentação: Este Simpósio Temático tem como propósito promover um conjunto de debates, a partir das pesquisas concluídas ou em andamento, com o uso de diferentes fontes, que problematizem a memória e/ou história dos conflitos e da violência no campo na região amazônica, especialmente a Amazônia paraense. Compreendemos os conflitos no campo, conforme assinala a Comissão Pastoral da Terra (2022), como “ações de resistência e enfrentamento que acontecem em diferentes contextos sociais no âmbito rural, envolvendo a luta pela terra, água, direitos e pelos meios de trabalho ou produção” (p.11), sendo, portanto, os conflitos por terra, pela água, pelos recursos naturais, pelo território, além dos conflitos trabalhistas, trabalho escravo, entre outros. Vale frisar que estes conflitos têm provocado inúmeras violências contra camponeses e povos indígenas indo desde a violência contra os territórios, contra as unidades de produção e de moradia (invasão, expulsões, destruição de casas, de depósitos de cereais e de plantações) à violência contra a pessoa (os assassinatos, as tentativas de assassinatos, as ameaças de morte, as agressões, prisões e torturas). Mas essa violência, em diversas situações, também tem sido seletiva, recaindo, não por acaso, sobre as lideranças mais expressivas com o intuito não só de tirar-lhes a vida, mas também de desarticular a organização política desses sujeitos. Diversos tem sido os assassinatos de sindicalistas, líderes comunitários, de organizações e grupos sociais, agentes de pastorais, de advogados, entre outros. Este Simpósio deseja também problematizar as discussões dos conflitos e da violência no campo que podem estabelecer com o Ensino de História para que nossas pesquisas acadêmicas possam chegar ao universo da escola onde se encontra uma grande quantidade de jovens e adolescentes, que não raro, estão alheios às principais discussões sobre a temática. Refletir essa problemática sem dúvida ajuda a compreender a História do Brasil.

 

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 04

 COLONIZAÇÃO, ULTRAMAR E AMAZÔNIA:

INSTITUIÇÕES, AGENTES E TRAJETÓRIAS (SÉCULOS XVII E XVIII)

 

Proponentes: Dr. João Antônio Fonseca Lacerda Lima (UEPA) e

Dr. Raimundo Moreira das Neves Neto (IFPA)

 

Apresentação: Este simpósio se propõe a pensar outras lógicas de colonização para a América Portuguesa a partir da experiência da Coroa no Estado do Maranhão e Grão-Pará, a segunda das possessões de Portugal neste continente. Não sem espanto, ainda percebemos que algumas análises insistem em ponderar o desenvolvimento econômico do Estado do Maranhão e Grão-Pará como algo a sombra do seu congênere Estado do Brasil. Repetidas vezes o Maranhão surgiu na historiografia como um segundo Brasil, mas malogrado.

Em verdade, o Maranhão era pensado de outro modo pela Coroa, conforme veremos neste simpósio, do que resultou sua separação do Estado do Brasil. Sabendo que, no início da Conquista, eram acalantados dois projetos para o Maranhão. De um lado, parte dos conquistadores vindos do Brasil que queriam estabelecer praças açucareiras nestas partes, de outro uma Coroa ciosa em fazer da nova Conquista uma espécie de solução para a crise comercial que atingia o trato das especiarias no Oriente. Entrado o século XVIII, ambos os projetos dividiam a cena econômica do Maranhão. Desta feita, não é coerente analisar o desenvolvimento econômico do Maranhão tendo como “molde” o sistema de plantation brasileiro.

Nossa intenção é refletir sobre as dinâmicas, internas e externas, que engendraram o processo de ocupação e edificação desses territórios, sobretudo em se tratando da “Amazônia Colonial”. Desta forma, neste simpósio, abordaremos essa política de ocupação econômica do espaço a partir dos diferentes prismas que ela engendrava: povoamento, questão militar, religiosa etc. Para além disso, visando traçar uma discussão que não trate apenas de examinar as ações da Coroa e das autoridades coloniais, avançaremos sobre o protagonismo dos diversos grupos que fizeram parte do complexo processo de colonização da América portuguesa, como indígenas, africanos, mestiços, portugueses de diversos estratos sociais e outros europeus.

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 08

 

ENSINO DE HISTÓRIA, NARRATIVAS E SABERES NA SALA DE AULA

 

Proponente: Dr. Adilson J. I. Brito (UFPA)

 

Apresentação: O Simpósio Temático tem como objetivo reunir pesquisas que problematizem o ensino e a aprendizagem de História a partir das múltiplas questões pedagógicas, disciplinares, formativas, políticas, avaliativas, curriculares, relacionais, organizacionais, tecnológicas, etc., que emergem das dinâmicas do espaço escolar. Procura também construir reflexões coletivas sobre as relações existentes entre o ensinar História em conexões com saberes e narrativas dos sujeitos que integram o espaço da escola, notadamente a sala de aula. Aulas de História sempre conectam práticas, saberes e narrativas sociais que precisam ser pensados teórica, metodológica e empiricamente nos processos de pesquisa escolar, que, potencialmente, se apresentam como fundamentais para o aprimoramento dos objetos, materiais, métodos e abordagens de investigação do campo intelectual do Ensino de História.

 

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 09

INSURGÊNCIAS FEMINISTAS, MIRADAS SOBRE EXPERIÊNCIAS

DE MULHERES EM CONTEXTOS DIVERSOS

 

Proponentes: Dra. Eliana Ramos Ferreira (UFPA) e

Ma. Sandra Regina Alves Teixeira (SEDUC-PA)

 

Apresentação: O ST pretende agregar debates, reflexões e compartilhamento de pesquisas, experiências, ações e saberes de insurgências feministas, lutas e resistências, tanto individuais quanto coletivas, uma vez que os estudos e reflexões sobre gênero e multiculturalismo em contextos diversos têm ocupado a centralidade significativa nos espaços acadêmicos, sociais e ações pedagógicas nos espaços de educação formal e informal. A insurgência pensada é a de uma historiografia feminista que tem dialogado com os movimentos sociais, com um feminismo plural, comprometida com a construção de um conhecimento histórico alinhado com os desafios da sociedade, um conhecimento acadêmico socialmente referenciado, mas que circula e dialoga para além dos muros das universidades. O ST pretende também debater e dar visibilidade a contribuições que aproximam Gênero e Interseccionalidade no âmbito de temas que vão desde religião, corpo, sexualidades, raça, ciência, classe, identidade, geração, ressaltando a dimensão política e cultural dos sistemas de poder e dominação de uma estrutura patriarcal e misógina, que buscam invisibilizar as questões de Gênero.

 

 

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 10

 

DOS BASTIDORES AO PALCO:

OS POVOS INDÍGENAS NA HISTÓRIA DA AMAZÔNIA

 

Proponentes: Dr. Laécio Rocha de Sena (UNIFESSPA) e

Dr. Rafael Rogério Nascimento dos Santos (UNIFESSPA)

 

Apresentação: Desde 1990 a História dos povos indígenas no Brasil tem realizado uma abordagem mais crítica acerca dos processos históricos envolvendo os indígenas. Para além das transformações ocorridas dentro da própria historiografia, com a emergência de novos objetos, temas e abordagens, essa transformação é resultado também do protagonismo dos povos indígenas na contemporaneidade, que, a partir de suas articulações e movimentos sociais têm provocado a academia a repensar e criticar seus pressupostos teóricos. Diante da atuação política dos povos indígenas junto ao Estado com vistas à garantia de direitos, tais como educação, saúde, território, etc., os pesquisadores têm buscado olhar para o passado indígena a partir de um outro diapasão teórico.

A nova história indígena, tal como este campo ficou conhecido, redimensionou as narrativas históricas que retratavam tais povos como meros coadjuvantes do processo histórico e agora os tem situado no centro do palco. Ao mesmo tempo, a história do indigenismo vem apontando as múltiplas facetas, não raro contraditórias, das políticas e práticas voltadas para os povos originários, tanto por parte do Estado, quanto de outros agentes, como missionários, cientistas, militares e outros.

Desse modo, a partir de uma abordagem interdisciplinar, as pesquisas no campo da nova história indígena têm buscado apresentar novas perspectiva sobres as experiências indígenas ao longo da história do Brasil mediante a análise de novos documentos, mas, sobretudo, a proposição de novas reflexões a partir de fontes históricas dantes trabalhadas. O resultado desse processo tem sido, a exemplo do que prognosticou John Monteiro, a reescrita de páginas inteiras da história do Brasil.

Com isso, sem deixarmos de reconhecer a história de violências, como coerções, etnocídios, escravidão e outras, é importante situar que os povos indígenas participaram de redes de relações sociopolíticas, seja na América portuguesa, no Brasil Imperial ou republicano, e procuraram, quando possível, oportunidades de negociação e criação de espaços de autonomia que lhes permitia agenciar as relações por eles estabelecidas segundos os seus próprios interesses.

Diante do exposto acima, o presente simpósio tem como objetivo reunir trabalhos que tomem os povos indígenas como sujeitos, destacando sua presença na Amazônia em distintas temporalidades. De igual modo, serão aceitos trabalhos que versam sobre a atuação dos povos indígenas na luta por uma educação diferenciada, saúde e território.

O simpósio temático será um espaço de diálogo e aprendizado no intuito de fomentar o ambiente de discussão e colaboração acadêmica envolvendo interessadas/os em compartilhar suas experiências de pesquisa, em andamento ou já concluídas, e conhecimentos relacionados à História Indígena e do Indigenismo na Amazônia.

Para abordamos tais questões, propomos quatro eixos temáticos que abrangem debates que têm sido desenvolvidos no campo da História Indígena e do Indigenismo no Brasil, em diálogo com outras áreas do conhecimento. Esses eixos são:

- Políticas indigenistas e indígena na Amazônia: organizações, negociações e conquistas.

- Educação indígena e educação escolar indígena: pressupostos teóricos e experiências.

- Culturas e memórias indígenas na Amazônia: saberes, línguas, artes, rituais.

- Redes, instituições e conhecimentos sobre/na Amazônia: cientistas, missionários, militares e a presença indígena.

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 11

 

MÚSICA, CINEMA, FOTOGRAFIA, LITERATURA E MÍDIAS (SÉCS. XX-XXI):

GÊNERO, SEXUALIDADE, RAÇA, CLASSE E NEOCONSERVADORISMO POR UM

VIÉS HISTÓRICO INTERSECCIONAL E INTERDISCIPLINAR

 

Proponentes: Bernard Arthur Silva da Silva – Doutorando em Comunicação (UFPE);

Rafael Elias de Queiroz Ferreira – Doutorando em História Social da Amazônia (UFPA)

 

Apresentação: A proposta deste Simpósio Temático “Música, Cinema, Fotografia, Literatura e Mídias na Amazônia (Sécs. XX-XXI): Gênero, Sexualidade, Raça, Classe e Neoconservadorismo Por Um Viés Histórico Interseccional e Interdisciplinar”, visa contemplar análises sobre as questões de gênero, sexualidade, raça, classe e neoconservadorismo, presentes nos aspectos das dimensões artísticas das produções culturais da Amazônia Contemporânea (Sécs. XX-XXI). Estaremos abertos a enfoques históricos que, valorizem a interdisciplinaridade (BURKE, 1991; REIS, 2000), dialogando com diferentes áreas e campos da História e, também, outras ciências humanas. Histórias Sociais da Música (HOBSBAWM, 1995, 1989), do Cinema (NAPOLITANO, 2010; VALIM, 2006), da Literatura (CAMILOTTI; NAXARA, 2009), História Social (BURKE; BRIGGS, 2016) e Crítica das Mídias (VAN DIJCK, 2013, 2007), História Cultural da Fotografia (MAUAD, 2016), são alguns desses campos que, conversam com a Geografia, Antropologia, Sociologia, Filosofia e Comunicação. Junto a isso, por conta dos vários marcadores sociais que impactam as vidas das pessoas, provocando opressões e resultando em desigualdades de gênero, classistas e raciais, acataremos pesquisas adeptas da interseccionalidade (CRENSHAW, 2002; COLLINS; BILGE, 2016), importante teoria social, em grande medida, originada no seio do feminismo negro e, dos estudos de relações raciais e afrodiaspóricos (ALMEIDA, 2020; CARDOSO, 2014; GILROY, 1993; HALL, 2003; MUNANGA, 1999, 2020). Seu eixo de atenção está em entender como as experiências presentes nas dimensões artísticas das produções culturais da Amazônia Contemporânea, ao longo dos sécs. XX e XXI, contribuem para as construções dos espaços de materializações das culturas musicais, cinematográficas, fotográficas, literárias e midiáticas nos tecidos urbanos amazônicos. As investigações e compreensões dessas ações compartilhadas nas sociabilidades desenvolvidas em logradouros que hospedaram eventos musicais, cinematográficos, fotográficos, literários e midiáticos, são fundamentais para esclarecer as construções históricas contemporâneas desses mundos artísticos. Além disso, podem explicar as identidades dos participantes dessas culturas que, moldam esses mundos, sempre em relação a alguma alteridade. Nesse sentido, o Simpósio Temático, a fim de estimular o debate acerca dos mundos artísticos presentes nas cidades da Amazônia, ao longo dos séculos XX-XXI, contemplará trabalhos de pesquisas com fontes orais, escritas e audiovisuais que desenvolvem temáticas afinadas com produção, difusão e consumo musical; plataformas digitais e música; redes sociais e música; estudos de gênero e música; contextos festivos, de sociabilidade e de lazer; mercado de entretenimento e empreendimentos fonográficos; escritos de intelectuais e produções artísticas em torno da música popular e folclórica; políticas culturais e o mundo da canção popular; formação musical e crenças religiosas; música e fronteira; neoconservadorismo e música; cinema feito na Amazônia e história; análises de filmes sobre a Amazônia; história social do cinema na Amazônia; cinema, gênero, raça e classe; neoconservadorismo e cinema; história cultural da fotografia na Amazônia; análises de acervos fotográficos; fotografia, gênero, raça e classe; neoconservadorismo e fotografia; história social da Literatura na Amazônia; análises de obras literárias; usos de obras literárias como fontes históricas; obras literárias, gênero, raça e classe; neoconservadorismo e obras literárias; usos de diferentes mídias para realizar análises históricas; usos de acervos digitais; mídias, gênero, raça, classe; neoconservadorismo, história e plataformas digitais; música e ensino de história; cinema e ensino de história; fotografia e ensino de história; literatura e ensino de história; mídias e ensino de história.

 

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SIMPÓSIO TEMÁTICO 13

 

EMANCIPAÇÕES E PÓS-ABOLIÇÃO NA AMAZÔNIA: RACIALIZAÇÃO, TRABALHO, CIDADANIA, SOCIABILIDADES, MEMÓRIAS E PATRIMÔNIOS PLURAIS

 

Proponentes: Me. Benedito Emilio da Silva Ribeiro (UFPA) e

Dr. Janailson Macêdo Luiz (UNIFESSPA)

 

Apresentação: Este Simpósio Temático, vinculado ao GT Emancipações e Pós-Abolição da ANPUH, visa contribuir com os debates historiográficos sobre a escravidão, as formas de liberdade e o pós-abolição no Brasil a partir do recorte amazônico, focalizando as agências e vivências plurais de gente negra e indígena ao longo dessas conjunturas históricas. Com isso, pretende-se reunir pesquisadores(as) e professores(as) que estejam dispostos a refletir, aprofundar e compartilhar suas experiências de pesquisa, ensino e extensão (numa perspectiva de História Pública) sobre a temática, numa proposta ampliada de compreensão sobre as Emancipações e o Pós-abolição na Amazônia. Importa destacar que tais processos em torno das lutas por liberdade, cidadania e direitos foram protagonizados por pessoas escravizadas, libertas e livres “de cor” - ou seja, racializadas, fossem elas negras, indígenas e/ou “mestiças” - através de ações individuais e coletivas, que antecedem a Lei de 13 de maio de 1888. Essas trajetórias diversas nos ajudam a aprofundar as discussões sobre os múltiplos significados da liberdade, dos abolicionismos e dos processos de mobilização e luta por direitos e pela cidadania, de modo a perceber as implicações políticas, sociais e culturais que atravessavam a realidade histórica desses sujeitos (negros/as e indígenas) diante do sistema escravista em vigor, com a devida atenção às especificidades da região. E tendo em vista ainda o pós-abolição como conceito, temporalidade e problema histórico (Cooper; Holt; Scott, 2005; Rios; Mattos, 2004), interessa-nos dimensionar os variados processos de organização e mobilização de indivíduos e coletividades negras na Amazônia, inclusive tecendo relações com grupos indígenas, diante de uma abolição inacabada que ainda reitera espaços de exclusão, subalternidade e marginalização enquanto marcas dessa sociedade historicamente estruturada pelo racismo. Os debates sobre memórias, processos de patrimonialização e usos políticos do passado também coadunam importantes reflexões sobre o pós-abolição na Amazônia ao se referenciar as agências, os protagonismos e as trajetórias plurais que dão sentido a espaços (de)marcados pela presença negra, indígena e afroindígena na região. Desta forma, esse ST almeja congregar pesquisas e propostas de ensino e extensão (concluídas ou em andamento) relacionadas às configurações políticas, sociais e culturais estabelecidas no pós-abolição e nos processos de construção e ampliação da liberdade na Amazônia, anteriores à Lei de 13 de maio de 1888. Abre-se espaço aqui para a comunicação de trabalhos que abordem os seguintes temas: processos de racialização, racismo e antirracismo; mundos do trabalho (escravo, compulsório e livre); estratégias, sentidos e projetos de liberdade; conquista de direitos e cidadania; associativismos negros; trajetórias e biografias; intelectualidades; práticas culturais, sociabilidades e as intersecções entre gênero, raça, etnia, classe e território; mundos da infância negra e indígena; comunidades negras rurais e quilombolas; territorialidades negras e afroindígenas; relações entre a população negra e outros grupos étnico-raciais; patrimônio histórico-cultural e História Pública antirracista; mobilização e ações do movimento negro; a população negra e indígena diante do Estado – relações com o campo da saúde, da educação e da segurança pública; população negra, busca por autonomia e migrações.

 

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SIMPÓSIO TEMÁTICO 15

 

HISTÓRIA E DIREITO AGRÁRIO EM AMBIENTE AMAZÔNICO

 

Proponentes: Dr. Francivaldo Alves Nunes (UFPA) e

Me. David Rodrigues Farias (UFPA)

 

Apresentação: Neste Simpósio Temático procuramos receber estudos vinculados ao mundo rural que constituem o campo da História e do Direito Agrário, considerando o ambiente amazônico. No caso, são pesquisas que emergem de um ponto de convergência entre a história e o direito em interface com outras áreas do conhecimento como a geografia e sociologia, com o objetivo de desenvolver pesquisas centradas na análise das estruturas e paisagens agrárias, bem como na compreensão da organização do espaço rural de forma sistemática, associada ao ordenamento jurídico e seus usos. Nos últimos anos, o debate historiográfico tem ampliado os espaços de discussão sobre o mundo rural, proporcionando novas perspectivas e abordagens sobre as populações que desenvolveram suas formas de vida nesse contexto. Esses estudos tem construído debates que congregam uma variedade de temas e perspectivas sobre à estrutura agrária, posse, uso e direitos de propriedade da terra, hierarquias sociais, sistemas de trabalho (incluindo a escravidão e o trabalho livre), bem como formas de resistência camponesa. Nesse sentido, as diversas dimensões da sociedade, economia, cultura e conflitos que ocorreram no ambiente rural têm despertado crescente interesse na comunidade acadêmica. Na Amazônia, uma história social do rural em diálogo com um perspectiva de justiça e legislação emerge como um campo de reflexão, articulando elementos constitutivos desse território, como florestas, rios, populações e interações culturais que moldaram as experiências das sociedades historicamente presentes na região. Portanto, a presente proposta visa reunir pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados dedicados à pesquisa em História e Direito Agrário, promovendo debates sobre o tema, troca de experiências metodológicas e divulgação de resultados. Aspectos como vida rural, direitos de propriedade, conflitos, relações sociais, formas de organização, lutas coletivas, migração, colonização e educação para as populações rurais serão abordados, considerando as mudanças e permanências que caracterizam o universo rural brasileiro e amazônico. Busca-se, assim, fomentar espaços de discussão sobre as interpretações produzidas acerca da história e do direito agrário, promovendo uma abordagem integrada dos estudos rurais em diálogo com as características naturais da região. O objetivo final é contribuir para a construção de uma história das populações imersas nesse ambiente, o rural amazônico.

 

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SIMPÓSIO TEMÁTICO 17

 

ENSINO DE HISTÓRIA NAS SERIES INICIAIS:

FORMAÇÃO DE PROFESSORES, NOVOS MÉTODOS E CONTEÚDOS

 

Proponente: Dr. Túlio Augusto Pinho de Vasconcelos Chaves (UFPA)

 

Apresentação: O presente simpósio visa abranger trabalhos que versem sobre a História ensinada nas series iniciais do ensino fundamental, buscado perceber as mudanças sentidas nesta etapa nas últimas décadas em especial envolvendo questões como a nova BNCC, Cidadania e Nacionalismos, Educação Inclusiva, Desigualdade de Gênero, Racismo e História Regional e o contexto Pandêmico.

Historicamente na experiência Brasileira as series iniciais ficaram a cargo de profissionais do antigo magistério e da Pedagogia, que por questões especificas de formação levam a profundos distanciemos entre novos métodos e práticas debatidas no campo historiográfico para neste nível de ensino. Nos últimos anos, os debates sobre a nova BNCC e as mudanças sofridas nas graduações em História e novas políticas para a Formação de Professores, levaram a maior interação ente a pedagogia e os Métodos específicos do ensino de História, ampliando debates sobre possibilidades de interação entre diferentes campos de conhecimento, educação histórica e aquisição de competências e habilidades especificas nos anos iniciais da educação básica especialmente focadas no letramento e na educação matemática.

Chama a atenção também as mudanças causadas na dinâmica de Ensino-Aprendizagem de história no período pandêmico, impactos na saúde mental de discentes e docentes e a possibilidades de novas aprendizagens.

Esperamos assim reunir trabalhos que possam refletir sobre mudanças na formação de professores, a práticas docentes nos anos iniciais, bem como as potencialidades interativas entre diferentes áreas de conhecimento na Educação Básica.

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 18

 

MUNDOS DO TRABALHO: GENTES, AGENTES E LEGISLAÇÕES

 

Proponentes: Dr. Diego Pereira Santos (UEPA) e

Me. Victor Hugo Modesto (UFPA)

 

Apresentação: No século XIX, observa-se diferentes modalidades de trabalho e sujeitos de diversas categorias sociais e jurídicas coexistindo no mesmo espaço: A Amazônia brasileira. Porém, em debate com a historiografia, esses sujeitos ainda permaneceram separados, com poucos diálogos que interliguem e/ou comparem suas experiências no mundo do trabalho com outras realidades, seja no interior da colônia / império ou em uma perspectiva atlântica. Nesse território, constroem-se uma série de vínculos entre escravizados, indígenas, homens livres, migrantes e imigrantes, que compõem o complexo mundo do trabalho na Amazônia dos Oitocentos, estando submetidos a diferentes formas e lógicas de trabalho compulsório. Esse período é marcado por uma série de transformações importantes, como a independência do Brasil, o movimento da Cabanagem e pós-Cabanagem, os contextos da emancipação, abolição e pós-abolição; todos esses tiveram contornos particulares em relação à realidade amazônica e ensejaram diferentes estratégias de re(existência) de homens e mulheres associados às relações de trabalho existentes. Deste modo, procura-se reunir neste simpósio, pesquisadores e pesquisadoras que possam contribuir para o diálogo entre as “gentes” que compuseram o mundo do trabalho na Amazônia, estabelecendo conexões, comparações e correlações intra/intercoloniais. Serão bem-vindas inquirições sobre diferentes contextos e processos sociais ao longo do século XIX: escravidão, tráfico transatlântico / interno, os agentes do comércio legal e ilegal, as formas de liberdade, de trabalho livre e não-livre, as relações sociais entre senhores e escravizados e escravizadas, as legislações e suas influências no mundo do trabalho na Amazônia, o trabalho doméstico, educação e trabalho, migrações e suas gentes no mundo do trabalho. Também se estimula neste simpósio a participação de investigadores que se valham de categorias e marcadores sociais que lancem luz sobre questões cruciais para a compreensão do século XIX, como as categorias de gênero, condição jurídica, classe e raça, bem como as inter-relações desses marcadores. Assim, a história das mulheres livres e escravizadas e suas relações de trabalho também serão bem-vindas, assim como as relações e os processos que envolvem libertas, libertos, crianças e os operadores das legislações. Portanto, enseja-se pesquisas que versem sobre diferentes contextos ao longo do século XIX, mas que tenha nos mundos do trabalho seu viés proeminente.

 

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SIMPÓSIO TEMÁTICO 20

 

HISTÓRIA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA

 

Proponentes: Dr. Alexandre Rodrigues da Silva Nunes (IFAP);

David Durval Jesus Vieira – Doutorando em História Social (UFRJ)

 

Apresentação: Este simpósio temático tem como objetivo reunir pesquisadoras e pesquisadores preocupados com o estudo das relações entre sociedade e natureza na Amazônia ao longo do tempo. Interessa-nos investigações tanto da dimensão concreta do que chamamos de mundo natural, como também das suas mais variadas representações, usos políticos, percepções, sensibilidades, práticas educacionais, discursos científicos e utilização tecnológica em diferentes temporalidades e espacialidades. Também são bem-vindos, considerando a amplitude dessas temáticas, trabalhos de outros campos do conhecimento que discutam as interações entre sociedade e natureza na Amazônia em perspectivas interdisciplinares, capazes de alargar nossa compreensão sobre os objetos de pesquisa.

O processo contemporâneo de transformação cada vez mais acelerada do meio ambiente e seus impactos sobre comunidades humanas e não humanas têm suscitado diversas reflexões no campo historiográfico. O referencial teórico-metodológico da História, em diálogo com outras disciplinas, como arqueologia, geografia, geologia, antropologia, biologia, etologia, entre outras, constitui ferramenta fundamental para a compreensão das implicações sociais, econômicas, políticas e culturais de fenômenos como mudanças climáticas, recrudescimento do desmatamento, espécies ameaçadas de extinção, desastres ambientais, apropriação e gestão de recursos naturais, conflitos envolvendo as ideias e usos da natureza, bem como o papel da educação e da ciência na formulação e execução de políticas públicas para o enfrentamento dessas problemáticas. Este processo se torna especialmente salutar na Amazônia, bioma que se estende do oceano Atlântico às encostas orientais da Cordilheira dos Andes, contendo parte de nove países da América do Sul, sendo grande parte dessa área pertencente ao Brasil. O espaço natural amazônico contém uma enorme biodiversidade, concentra cerca de 20% da água doce disponível no planeta, possui uma quantidade significativa de biomassa para uso energético, atua beneficamente sobre a temperatura e ciclos hidrológicos em todo o planeta, além de ser um importante armazenador de carbono que, caso seja liberado, trará sérias consequências para o agravamento do aquecimento global.

A partir da década de 1950, intensificou-se as ameaças ao bioma amazônico, o que se acentuou ainda mais a partir do golpe civil-militar de 1964, por meio da implantação de projetos que caracterizaram as políticas de “modernização conservadora” do país e ficaram conhecidos como “grandes projetos”, sob slogans como “integrar para não entregar” e “terra sem homens para homens sem terra”. Os “tradicionais” habitantes humanos desta região - indígenas, quilombolas, posseiros, seringueiros, ribeirinhos, etc. – sofreram impactos econômicos, sociais e culturais desestruturadores de suas vidas, e uma parte considerável da floresta amazônica foi destruída, processo que teve mudanças e permanências no período de redemocratização do Brasil. Porém, desde a colonização europeia, pode-se notar impactos socioambientais nesta região.

Sociedades amazônicas que asseguravam o alimento a todos os seus membros foram substituídas por outra que se direcionava para atividades estritamente comerciais, acarretando uma diminuição considerável da população de tartarugas e o aparecimento de críticas sobre a ameaça de extinção deste réptil no século 18. Na Belle Époque, garças e guarás foram caçados de forma predatória, visando atender a indústria da moda com a comercialização de suas penas.  Por outro lado, agências não humanas influenciavam a vida de sujeitos no campo e na cidade, ressaltando o papel de pajés e médicos no combate às doenças e de engenheiros na formulação de projetos de urbanização. Animais e plantas não foram somente espoliados, como também aclimatados no ambiente amazônico, sendo que parte deles passaram a integrar a composição “familiar” de grupos indígenas, e outros se tornaram figuras marcantes dos ambientes das cidades. Enfim, a Amazônia deve ser considerada em uma perspectiva biosférica, histórica e conjuntural para entendermos a situação de fronteira vivenciada pela região na atualidade, e pensarmos de forma mais assertiva em políticas de sustentabilidade.

 

 

SIMPÓSIO TEMÁTICO 21

 

DINÂMICAS INSTITUCIONAIS, CRENÇAS E PRÁTICAS

DE RESISTÊNCIA NO IMPÉRIO PORTUGUÊS

 

Proponentes: Dr. Angelo Adriano Faria de Assis (UFV) e

Dr. Marcus Vinicius Reis (UNIFESSPA)

 

Apresentação: Participamos de simpósios temáticos em eventos como ANPUH e EIHC, explorando estudos sobre religiões e religiosidades na Primeira Modernidade. Esses espaços promovem trocas valiosas entre pesquisadores em diferentes fases de investigação. Uma proposta coordenada por pesquisadores de várias universidades reflete a diversidade e profundidade desses estudos em todo o país. Este simpósio tem como objetivo avançar nas discussões anteriores, reunindo trabalhos que analisem formas e vivências religiosas no Brasil e em outros contextos durante a Modernidade, incluindo construção de identidades, resistência e adaptações.

Abordaremos questões como o funcionamento dos Tribunais Eclesiástico e do Santo Ofício, o imaginário em torno do Catolicismo e da Inquisição, apoios e críticas à Inquisição, e casos de indivíduos afetados por essas instituições. As análises explorarão aparatos institucionais, sociedade, clero, vivências religiosas, estratégias de resistência, disciplinamento tridentino no espaço ultramarino, entre outros temas.

Destacaremos especialmente a atuação da Justiça Eclesiástica e da Inquisição no Brasil, desde as visitações enviadas pelo Tribunal de Lisboa até a ação de familiares e comissários em nome da pureza da fé, assim como os indivíduos que se tornaram confidentes, denunciados e/ou processados perante o Santo Ofício. Todas as propostas serão consideradas, visando traçar um panorama das pesquisas recentes. Este Simpósio pretende ser um espaço de diálogo interdisciplinar, reunindo estudiosos de diversos campos para explorar as múltiplas facetas desse tema complexo. A Justiça Eclesiástica, o Tribunal da Inquisição e suas vítimas têm sido temas amplamente estudados na historiografia recente, em parte devido à digitalização do acervo do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa. Por isso, este Simpósio visa fomentar o debate sobre esses temas, incluindo a estrutura jurídica dessas esferas de justiça no mundo moderno e a perseguição às suas vítimas.

 

 

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